Nos últimos anos, os danos causados ao meio-ambiente pela
ação antrópica (ação humana) têm se sobressaído em documentários filmados,
noticiários, periódicos relevantes e telejornais no mundo todo. Realmente, os
danos ambientais têm se mostrado indiscutíveis, pois na área ao redor das residências,
na maioria dos centros urbanos, os danos podem ser observados. Entretanto, o que
está em pauta aqui não é o questionamento aos danos ambientais, em sua
totalidade, mas sim, a uma das muitas agressões ao ambiente que têm assumido
vulto universal: o aquecimento global antrópico.
Para muitos leitores, o questionamento dessa suposta
realidade já é uma reação impensável, devido ao fato de tal fenômeno ser
considerado globalmente como irrefutável, por causa das “provas” apresentadas
em rede global, tanto na internet quanto nas principais agências de notícias. Porém,
há um grupo não desprezível em número, de cientistas e estudiosos que
questionam o aquecimento global antrópico. Esse grupo contraditório foi
alcunhado pelos defensores da versão prevalente como “céticos” (duvidosos, incrédulos).
No Brasil, dois expoentes “céticos” têm adquirido notoriedade
pela presença constante em blogs, agências de notícias e telejornais: o Dr.
Luiz Carlos Molion, professor e pesquisador da UFAL (Universidade Federal de
Alagoas) e PhD em Meteorologia. Além dos atributos citados, o professor
representa, atualmente, os países da América do Sul na Comissão de Climatologia
da Organização Meteorológica Mundial (OMM). O segundo expoente é o professor de
Climatologia da USP (Universidade de São Paulo), Dr. Ricardo Felício. Ambos afirmam
que a teoria do aquecimento global é uma grande falácia, por causa das
seguintes provas:
(1) O
aumento da concentração de CO2 na atmosfera é uma consequência do
aumento da temperatura global, e não uma causa. Os séculos precedentes mostram que
aumentos na temperatura global são uma bênção e não uma maldição para a vida
humana global. Houve um evento na alta idade média que elevou a temperatura
global em 4 ou 5 graus, e se mostrou extremamente benéfica para a demografia e
a expectativa de vida do europeu.
(2) Há
grande coleção de imagens sobre o derretimento de calotas polares, mas há também
o ocultamento de grande número de imagens comprovando o congelamento. É um fenômeno
cíclico. A calota antártica, tanto quanto a calota ártica aumenta e diminui
conforme a época do ano. Ao passo que a fraude universal do aquecimento tenta
convencer do contrário, os números estão aí para comprovar: é tudo parte de um fenômeno
antigo, normal e observável.
(3) Está
havendo também um direcionamento dos resultados da medição de temperatura. Grande
parte desses termômetros especiais, as estações medidoras, encontram-se em
grandes centos populacionais, as metrópoles. É claro que nesses lugares há um
microclima alterado por causa da impermeabilização urbana por concreto e
asfalto que possui (este último) grande capacidade de absorção térmica, o que
contribui sensivelmente para aumentar a temperatura e criar o microclima
urbano, que altera dois ou três graus em relação às regiões rurais do entorno
metropolitano.
Enfim, para os dois cientistas citados, o aquecimento global
virou uma ferramenta para manter os grilhões sobre os países em
desenvolvimento, pois reduzir as emissões significa para muitos países diminuir
a produção de energia elétrica, visto que poucos lugares têm o privilégio hídrico
do Brasil, e dependem da queima de combustíveis fósseis para a produção de eletricidade.
Restringindo o crescimento dos países pobres, os ricos mantêm sua hegemonia por
mais tempo garantida.
O professor Luiz Carlos Molion adverte que, pelo fato dele não
crer no aquecimento global antrópico, não significa que não creia que o planeta
não sofra pela ação humana. Degradação ambiental não tem que ver com
aquecimento global, afirma. A poluição de rios, mananciais e do próprio ar
provoca uma reação que fará o homem sofrer muito no futuro.